De uma maneira prática e simples, podemos dizer que, quando o Podólogo examinar os Pés de um paciente diabético e observar a alteração da sensibilidade da pele (hipoestesia ou hiperestesia), diminuição ou ausência dos pulsos arteriais distais, esfriamento do Pé (palidez ou cianose) dos dedos, edema, deformidades ortopédicas, calos, ausência de pelos, alterações nas unhas, atrofia da pele, feridas (ulcerações) com ou sem secreção ou gangrena, estará diante de um Pé diabético.
É muito comum que a perda da sensibilidade nas pernas e Pés impeçam o diabético de perceber o início de uma infecção. Por isso, é vital estar atento às mínimas ocorrências.
Infelizmente, os pacientes não procuram ajuda médica tão logo percebam algum problema, deixando a situação se agravar para só então recorrer ao pronto-atendimento hospitalar. É preciso alertar a população para sinais que merecem cuidados. Só assim os tratamentos serão mais bem sucedidos e a amputação poderá ser evitada.
A prevalência de diabéticos no mundo supera 200 milhões, e nos próximos 20 anos deverá atingir 300 milhões. A cada 30 segundos, alguém tem um membro inferior amputado. O foco na prevenção passa a ser fundamental para evitar esse tipo de complicação do diabetes, que atinge mais de 15% da população acometida pela doença e poderá tomar proporções epidêmicas se não houver um trabalho de base junto aos doentes. No entanto, bons cuidados com os Pés e uma educação adequada é possível reduzir entre 45% e 85% o número de amputações provocadas pelo diabetes.
A consulta periódica ao Podólogo é indispensável, pois através da prevenção é possível evitar complicações graves.
Um comentário:
Interessante a matéria sobre Diabetes. Pode-se considerar os sintomas também para crianças?
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